
Não escondo meu apreço pelas festas juninas, mês em que, se fico mais velho, celebro a vida. Mas nem só por isso. Gosto dos santos juninos, das comemorações em torno deles, das quermesses, de quadrilha, de música e de gente em torno da fogueira.
A fogueira sempre teve quadrilha, com pares sacudindo ao som de sanfona. Pinhão, pipoca e amendoim quentes, servidos às mãos. Paçoca e milho verde. Um ritual de delícias e confraternização.
As festas juninas sempre me são queridas e divertidas. Pai, tios e vizinhos, a maior parte deles hoje ausentes, foram muito fiéis a elas, a Antônio, João e Pedro. Que mereciam estandartes no alto de um pedaço de madeira, com o pé cercado de velas acesas. E uma reza de proteção, antes do início dos trabalhos.
O quentão está em todas, na versão clássica, ajudando a aumentar a temperatura por dentro, para enfrentar a frieza de fora, típica da época. Acrescentar maçã picada em cubinhos sem casca e mel na receita tradicional, incrementam
E para quem quer variar, aqui estão duas opções bem diferentes da bebida.
O Quentão Fino, de Iquinho Facchini, leva duas xícaras de cachaça boa, uma de rum, uma de licor de laranja, 2/4 xícara de açúcar mascavo, 1/4 xícara de melado de cana, duas colheres (sopa) de mel, 1 e ½ xícaras de água, casca de duas laranjas, de um limão, 100g de gengibre confitado, uma colher de chá de água de flor de laranjeira, três cravos-da-índia e um pau de canela.
Coloque açúcar, mel, melado e a água em uma panela e leve ao fogo. Assim que o açúcar estiver totalmente dissolvido, acrescente o licor, as casas (sem a parte branca para não amargar), o cravo e canela. Ferva por 5 minutos. Acrescente a cachaça, o rum, o gengibre e a água de flor de laranjeira. Ferva por mais 10 minutos, coe e sirva quente.
Na versão outra versão, é preciso levar ao fogo um vidro de geleia de morango, uma colher de sopa de gengibre picado, duas xícaras de água, uma de boa cachaça, meia de açucar, casca de laranja e limão, canela em pau e cravo da índia. Deixe ferver por cerca de 10 minutos e sirva.
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